A resposta é: NÃO!
Antes de mais nada, deixo claro que, quando me refiro ao Yoga, não estou falando apenas das posturas, e sim de todo o conjunto de uma Vida de Yoga, uma vida de valores e em busca do autoconhecimento.
Autodidata é aquele que não tem professores ou mestres, que intui um conhecimento. Mas um autodidata que aprende em livros, será que o autor não é seu professor? Um autodidata que aprende assistindo outras pessoas realizando alguma tarefa, será que essa pessoa não se torna o professor?
Ou seja, um conhecimento para ser só seu, precisa ser descoberto e intuído por você, e você só pode conhecer coisas que sejam diferentes de si. Um músico autodidata, ouve músicas, treina seu ouvido para perceber notas e tons e assim consegue tocar um instrumento. O músico é diferente da música. Um marceneiro que aprende vendo outros marceneiros trabalharem e intui as técnicas, testa, etc... ele só consegue pois tem como observar a marcenaria e assim aprender a fazê-la.
Quando falamos de autoconhecimento, o sujeito e o objeto a ser conhecido são a mesma coisa, não tem como se observar com objetividade e imparcialidade, não é como quem ouve uma música ou aprende matemática lendo teorias nos livros.
Sempre que a gente se observa, criamos desculpas e exceções para nossas atitudes, justificativas para nossas ações, causas para nossas palavras, etc., faz parte do autoconhecimento uma observação sem máscaras, um olhar frio e calculista sobre nós.
Qual a chance de conseguirmos olhar para nós sem qualquer interferência? Qual a chance de olharmos nossos ‘defeitos’ e ‘qualidades’ sem qualquer filtro? Muito pouca!
O Professor vai ser aquele que te ajuda a crescer, que te ajuda a identificar seus pontos fracos e que lhe proporcionará maneiras de aprender a lidar com eles e, dependendo do caso, superá-los. Um bom professor te colocará em situações que te farão refletir, em situações que te farão passar por coisas que você tem dificuldade, e assim você pode crescer e atingir a maturidade necessária para o autoconhecimento.
Ainda que a pessoa diga que aprendeu yoga e vedanta nos textos, se ela sabe ler sânscrito ela pode até ter lido do original, mas caso contrário ela leu a tradução e muitas vezes a interpretação de alguém. E a grande joia deste estudo é o que está por detrás das palavras, num entendimento global da Tradição Védica, para que não fiquem apenas análises rasas, superficiais.
Autoconhecimento raso é fácil. Achar desculpas para suas falhas é fácil. Encarar a realidade é difícil, e é nessa situação que você cresce.
Antes de mais nada, deixo claro que, quando me refiro ao Yoga, não estou falando apenas das posturas, e sim de todo o conjunto de uma Vida de Yoga, uma vida de valores e em busca do autoconhecimento.
Autodidata é aquele que não tem professores ou mestres, que intui um conhecimento. Mas um autodidata que aprende em livros, será que o autor não é seu professor? Um autodidata que aprende assistindo outras pessoas realizando alguma tarefa, será que essa pessoa não se torna o professor?
Ou seja, um conhecimento para ser só seu, precisa ser descoberto e intuído por você, e você só pode conhecer coisas que sejam diferentes de si. Um músico autodidata, ouve músicas, treina seu ouvido para perceber notas e tons e assim consegue tocar um instrumento. O músico é diferente da música. Um marceneiro que aprende vendo outros marceneiros trabalharem e intui as técnicas, testa, etc... ele só consegue pois tem como observar a marcenaria e assim aprender a fazê-la.
Quando falamos de autoconhecimento, o sujeito e o objeto a ser conhecido são a mesma coisa, não tem como se observar com objetividade e imparcialidade, não é como quem ouve uma música ou aprende matemática lendo teorias nos livros.
Sempre que a gente se observa, criamos desculpas e exceções para nossas atitudes, justificativas para nossas ações, causas para nossas palavras, etc., faz parte do autoconhecimento uma observação sem máscaras, um olhar frio e calculista sobre nós.
Qual a chance de conseguirmos olhar para nós sem qualquer interferência? Qual a chance de olharmos nossos ‘defeitos’ e ‘qualidades’ sem qualquer filtro? Muito pouca!
O Professor vai ser aquele que te ajuda a crescer, que te ajuda a identificar seus pontos fracos e que lhe proporcionará maneiras de aprender a lidar com eles e, dependendo do caso, superá-los. Um bom professor te colocará em situações que te farão refletir, em situações que te farão passar por coisas que você tem dificuldade, e assim você pode crescer e atingir a maturidade necessária para o autoconhecimento.
Ainda que a pessoa diga que aprendeu yoga e vedanta nos textos, se ela sabe ler sânscrito ela pode até ter lido do original, mas caso contrário ela leu a tradução e muitas vezes a interpretação de alguém. E a grande joia deste estudo é o que está por detrás das palavras, num entendimento global da Tradição Védica, para que não fiquem apenas análises rasas, superficiais.
Autoconhecimento raso é fácil. Achar desculpas para suas falhas é fácil. Encarar a realidade é difícil, e é nessa situação que você cresce.
Juliana Romera
Harih Om
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