O que você considera por “estar em paz”?
Muitas vezes pensamos que só teremos paz aos domingos e feriados, onde poderemos sentar, descansar, ler um livro, ficar à toa, etc., mas essa não é a realidade da maior parte da sua vida, do nosso tempo. Temos sempre algo a fazer, a resolver, um e-mail para checar, louça para lavar, filho para cuidar, aquela atualizada nas redes sociais, e assim vai.
Vamos então diferenciar descansar e ficar à toa de estar em paz.
Descansar faz parte, todo mundo precisa reservar um pouco do seu tempo para isso, o corpo precisa, a mente precisa. Estar em paz é um estado, e não uma situação, um sentimento.
Fazer o que deve ser feito da melhor maneira possível te deixa em paz. É comum ouvirmos as pessoas falarem que estão com o coração em paz após tomarem alguma atitude ou após resolver alguma pendência com alguém. Estar com o coração em paz é estar em paz. Estar com o coração em paz é saber que se fez o que deveria ser feito.
Quando o que sentimos, o que falamos e o que fazemos estão em harmonia, existe essa sensação de paz, de liberdade.
Se eu tenho um discurso bonito, cheio de valores, de frases feitas, citações de grandes mestres, mas as minhas atitudes não combinam com o que eu falo, meu coração não fica em paz. Se eu minto, engano, me engano, não ouço minha intuição nem respeito meus sentimentos, a paz é impossível de ser experimentada, ficamos sempre apreensivos de alguém nos descobrir, ou de me contradizer, afinal para cada um eu inventei uma história, para cada um eu contei uma mentira diferente e preciso sempre estar atento, e isso tira a paz de qualquer pessoa.
Estar em paz é ser simples.
Estar em paz é ser sincero em tudo.
Estar em paz é ser livre e se sentir livre para fazer o que deve ser feito.
Estar em paz é possível em todos os momentos, mesmo no mais turbulento deles.
Termino aqui com uma frase do meu professor de Vedanta:
“Quando estiver no olho do furacão, um passo de cada vez e atitude de oração.” (Jonas Masetti)
Juliana Romera
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